Tuesday, October 10, 2006
Sofia.

O que é, para mim, a Filosofia?

Um debate, irremediavelmente inconclusivo, porém deliciosamente estimulante? Uma conversa em nós, ou quiçá, um monólogo com o tudo por ruidosa plateia?
Fotografia: o mestre fala sentado numa sábia cadeira. Gesticula. Tem, invariavelmente, uma pilha de pergaminhos e livros cansados, aos quais, raramente, recorre. Não vês, Sofia, que é absolutamente necessário que Saibas?! Ela observa-o admirada. Ah, é esse espanto! É necessário que saiba que não sei?! É imperativo saber da não sabedoria?! Estou confusa e cada vez mais embriegada. Como? Perguntou ela, perguntei eu. Sorriso de satisfação, um ajuste dos óculos insolentes que teimam em escorregar. Desenhei um tímido ponto de interrogação naquela folha branca de expectativa. Rodei-a. Um outro ponto de interrogação, agora firme e robusto, surge como resposta. Sofia olha-o apreensiva. Arriscou e desenhou outro. É isto afinal? O mestre sorri...


Esa wrote on 3:54 PM.